sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Meu amor

9 meses e meio depois, decidi que hoje era o dia. De voltar a abrir uma folha em branco, e deixar-me levar. Na hibernação ou não, reflexão foi, e hoje eu sei que à 9 meses atrás fiz a escolha mais acertada de sempre.
Desinteresse, altruísmo, indiferença, da forma mais robusta isso aconteceu. Insegurança era a minha melhor definição em relação a ti e a todos os rapazes, amigos, wtv, à cerca de 10 meses atras.
24 de outubro.
Fizeste-me mudar todas as inseguranças.
As saudades chamam por ti, a vontade de estar contigo torna-se constante. A tua voz é a minha certeza e o teu cheiro é o aconchego que me preenche.
És sem dúvida quem melhor me defende, és quem me conhece mais e melhor.
Baseio-me na certeza que te tenho e que a vida nunca acaba. Mas, é sempre assim.
Porque preciso demasiado da tua existência para pensar no devaneio.
Preciso excessivamente de ti, porque mais que parte de mim, és o meu melhor amigo. És quem me diz que estou feia e gorda a toda a hora, e que ao mesmo tempo me sufoca de abraços. Que no meio das discussões, sorri, e acaba por estragar o que tecnicamente era uma discussão.


Meu amor.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Perdido.

Ainda é hoje o dia que ele não consegue dormir sem a almofada dela. Vazia. Intacta. Provavelmente sente a constante presença dela, sem que se veja.
Como todas as noites, moveu os lençóis, abriu o armário e tirou as duas almofadas, colocando-as a par na cama. Mais uma noite. Mais a saudade aumenta. Mais o vazio perdura. Um silêncio avassalador. Falso é o lugar permanecido. Ninguém consta fisicamente naquela cama para além dele.

Encostei-me na porta observando. Ambiente pesado e escuro. Não disse nada para amenizar o momento. Inventei uma forma de fugir ao assunto, como sempre. Mas ambos percebemos.
                                                                                                                                     Papã 

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