segunda-feira, 11 de maio de 2015

Até um dia.

Chegou ao fim o que começou à um ano e quatro meses atrás.
Não consigo explicar como. Apagar o que o tempo ensinou, criou ou alimentou. Completamente repentino e sem volta a dar.
O amor ficou e a vontade foi. Como o vento leva as pessoas e trás as saudades. Elas estão cá, mas acabou. Acabou a rotina, acabou a esperança que algo se reate. Acabou tudo.

Basta desistir. E eu desisti, por querer. Por não aguentar as saudades e sem poder matá-las. Por não aguentar escolhas mal feitas. Por não aguentar preferências. Sou livre agora, sem querer, mas querendo.

Nunca quis um namoro por rótulo, melhores amigos são melhores amigos, pela confiança, união e amizade, não por estar na moda. Chega. Chega de desculpas, chega de impaciência. Ninguém deixa as coisas irem se quiser que elas fiquem.
Correr atrás nunca foi sinónimo de rebaixar. Vais perceber que me perdeste, um dia. Talvez. Quando for tarde. Quando acabar a vontade de saires com outros e te aperceberes que afinal há poucos com quem podes desabafar, abraçar, chorar. Tudo. Que te falta qualquer coisa. E que ainda à pouco alguém o preenchia, mas já cá não está. Nesse momento, espero ter recuperado.
Sê feliz, desejo-te o mundo, sabes. Porque fizeste de mim, a pessoa mais feliz do mundo, obrigada do fundo do coração.


Até um dia.

what do tou think?