sábado, 13 de abril de 2019

Deixar ir


Perguntei-me tantas vezes: " Faço falta?" 
“Deixa ir.”
Ás vezes tens que deixar ir mesmo para saber o que é teu de verdade. 
Fiz muitas vezes por fechar os olhos com força e adormecer. Não ver, não ser vista.
Deixar que o tempo leve todas as lágrimas que carregam feridas profundas.
Ás vezes precisas de estar sozinha, para perceber que nem sempre és tu que precisas de espaço.
Há limites.
Frases que nunca deviam ter sido ditas.
Atitudes que deviam ter sido repensadas.
Eras meu.
Mas, sabes quando é que um passarinho é teu? Quando abres a mão e ele fica.
Sentia-te amor nos lábios, nas palavras, nas atitudes até perceber isso.
Não ficas-te, nem quiseste vir.
Sinto todos os dias a tua falta. Mas precisas de sentir a minha!
Nunca fui tua, só porque a carne é fraca. Eu sei!
Está amor.
Mas devia estar muito mais que isso.
“Nunca aceites menos que aquilo que mereces”, ouvi isto dias seguidos, li durante horas para perceber que tens de ser tu a definir os teus limites.
E tínhamos que parar.
Até perceberes que eu posso ser tudo aquilo que desejas, mas tens que sentir a minha falta, por inteiro!
Até perceberes que precisas de mudar para me ter.

E pergunto-te: “Faço falta?”

Sem comentários:

Enviar um comentário

thanks love(s).

what do tou think?