quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Sobe o degrau


A última vez que escrevi para ti foi à umas longas semanas atrás, as coisas não estavam bem em mim, porque entre nós continuam iguais. Tal como agora, as coisas começam a deteriorizar-se, não têm o mesmo sabor, a mesma cor, o mesmo tom. Mas estão melhores. Falo por mim, se só existissemos nós, neste momento, estariamos melhores, mais unidos, mais nós, mais namorados, melhores amigos, amantes, tudo num só, mais apaixonados. Tento aguentar não falar contigo, já reparaste eu sei, acredita que é para te mostrar que sou mais forte que isto, mas acabo por quebrar, como tu. Tentas, mas deslizas. Estou assim tão presente em ti, como tu em mim. Estamos vivos.
Seja os desabafos ou apenas a vontade de estarmos juntos, acontece. Acontece sempre. Precisamo-nos por nos conhecermos melhor que ninguém.
Se ignorares-me é o teu plano para me deixares ainda mais nervosa por não saber onde andas ou com quem andas, estás no caminho certo.
Não vejas a recusa como o "não te amar", porque quero tanto ou mais que tu. Talvez eu tenha conseguido fazer o que tanto precisava a alguns tempos, dizer-te o "não", e conseguir resisti-lo. Não estamos no mesmo pé de igualdade. Sobe o degrau, deixa para trás o que não te deixa voltares. Fica ou vai.
Saber o que sei hoje depois de termos estado juntos (...) Tu tinhas-me na mão, era só fechar. Apertar, guardar, levar(-me) contigo para bem longe.
Não sabes, mas a música é nossa e eu estou na minha. Sozinha. Enquanto existires tu e um nós.
Fico à espera que me procures mais uma vez, definitivamente!
Escrevi só para tirar 1% dentro de mim, amanhã logo se vê.
Um beijo, amo-te.

2 comentários:

  1. Deixar-se de gostar assim, de um dia para o outro não é fácil. A nossa maior perda é aquilo que têm de morrer em nós quando ainda estamos vivos.

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    1. Ninguém deixa de gostar de um dia para o outro, pior ainda é quando tentamos alimentar o que ainda tem muito para crescer mas temos uma trave ao meio.

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