quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A trave continua ao meio

Não deixa de ser supérfluo, ouvir da tua boca que a única coisa que não queres é perder a minha amizade, que não me queres perder. Porque eu sinto o mesmo, mais que me perder a mim, prefiro não perder-te a ti, não há segurança melhor do que a pessoa que mais conhece de ti...
Se neste momento houvesse um "nós" completamente assumido diria que éramos muito mais namorados do que quando namorávamos. Talvez toda esta cumplicidade nos una, nos torne mais fortes... Nos aproxime. 
Ficaste mais bonito, mais apetecível. Se fosse pelo vontade que nos uníssemos, ambos estaríamos colados, mas há uma trave a meio. 
Sabes que o meu maior medo é que a distância te tire de mim. 
Acredita que tudo se tornou mais sólido, mais submisso e que na tua mão está tudo!
Tenho medo que não sejas tu que me acompanhes, que leves outro rumo e que não caminhes ao meu lado, nas saídas, nos "cafés curtos", nas fotografias, na memória.
Não sabes o quão mau é sentires na pele o arrependimento de algo que só percebes agora que estava errado.
Mas difícil torna-se mais quando sabes que o teu pensamento mudou e que agora és tão normal como outra pessoa, e que ele até percebe mas falta o toque final ... 

Amo-te 


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