sábado, 3 de outubro de 2015

Tinha-te da melhor forma e perdi-te da pior

A distância corrói-nos, e a vontade de estarmos juntos nem sempre. 
Culpas-me a mim, culpo-te a ti, culpámo-nos porque alivia a dor de nos deixar desmoronar por algo que terminou e que ambos não queríamos.
Estaríamos em Agosto, quando as coisas ainda pareciam ter pernas para andar e à dois dias faríamos 1 ano e nove meses, mas de um dia para o outro tudo se foi, tudo se vai. A tua voz, a atenção, o carinho, tudo o que era meu, jamais permanece. Se tinha que ser, não sei, nada é por acaso nesta vida. 
Tinha-te da melhor forma e perdi-te da pior. Provavelmente devia dizer-te o quão valorizava-te mas sempre preferia fazê-lo para os outros, ou aqui sozinha.
Mas amei-te como ninguém. Amo-te. 
É inexplicável, o porquê e como do que estás a fazer. Não acredito que estejas em ti para o fazer. Para deixar tudo para trás por outra pessoa. Por não aguentares a atração que ainda ambos sentimos, por o meu respirar coincidir com o teu, por o saber por não ter. É estranho e absolutamente errado, mas não o faria de outra forma. É a ti que eu quero, é a ti que devo. 
E acredita que quanto mais me afasto mais pertenço a ti.
Mas não fui só eu que te perdi.

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