terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Continuo ou continuamos?

Acho que te aproveito de todas as formas sempre que posso.
Não sei se é a forma como me agarras pela cintura ou as tuas mãos geladas quando me percorrem o corpo. Arrepiam. Mas repete. Tudo que arrepia torna-se bom. 
Ás vezes sinto a tua falta, estou na cama e lembro-me de quando deixava a porta aberta para tu entrares. E tu devagarinho, chegavas à cama frio e agarravas-me com toda a força, sempre com um beijo no pescoço. O teu perfume que ficava durante horas no meu quarto, ou era eu que já o sentia sem lá estares. E lembro-me que foi numa dessas vezes. 
Ou então quando eras imprevisível. Estávamos no H2O com uns amigos e a meio da noite entre mimos sussurraste-me ao ouvido "Apetece-me agora, vamos embora? E deixa-mo-os aqui?" Eras louco, ainda o és. Acho que amo isso em ti, porque és intemporal e sem tempo para nada quando achas que dá tempo para tudo.
A desculpa começava por ser uma massagem, mas nunca chegava a ser só uma massagem, muito menos descansavas tu os olhos. Discretamente já estávamos dentro dos lençóis só porque sou uma medrosa pelo frio, queria só que me aquecesses "os pés". E tu aquecias, mas nunca os pés que pela madrugada continuavam frios. Mas eras tão doce. 
Adorava roubar-te os cobertores na esperança que te vestisses rápido, mas sempre me agarravas para me deitar contigo, fazias-me rebolar na cama e as côcegas porque sabias que quase sufocava. 
Agora é bom, porque ainda somos mais loucos que antes, agora fazemos tudo o que podíamos e o que não podemos, com ou sem roupa, não importa. 
Não sei se é quando te arranho as costas, quando te mordo a orelha ou quando desço pelo pescoço, mas acho que é pelo meio que te perdes, comigo ou por mim. Dos teus pontos fracos, o maior deles devia ser eu.
E neste momento adorava saber se querias que continuasse... por aqui a escrever, ou a relembrar juntos. Perdidos. Ou perdidamente ...

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