terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Foda-se.

É interessante.
Conseguir deixar-te com os nervos à flor da pele. Não controlas, nunca controlaste. E não consegues ultrapassar. Odeias ver-me perto de outros corpos aparentemente duvidosos (e conheço-te tão bem com esse bater do copo em cima do balcão propositadamente à minha frente). Ainda reages como se namorássemos e sinceramente adoro que ainda o sintas ...
Torna-se delicioso o sabor amargo de um "nunca mais" quando me pedes mais uma vez e ainda me levas a casa. Não eram as ultimas palavras, era a conversa que faltava! A conversa, os pedidos e os estalos merecidos. 
A sensação de "estraguei tudo" pela pessoa que tu amas quando é ela que te faz desperdiçar tudo.
A noção de que queres tanto como eu, que te agarre ou que pronuncie algo que te acalme neste momento! E é tudo isso que quero ou sinto, mas peço que sofras, por antecipação ou pelo medo de um dia me perderes. 
"É isso que queres?" Na angustia de perder tudo, sem dizeres nada disseste tudo com o desligar do carro, ou por esperares que recuasse quando decidi que estavas consciente na tua ida.
"Por ti e contigo TUDO" meu amor.
Amo-te, amo-te tanto por ainda me desejares tanto ou mais como da primeira vez. Por me achares linda com olheiras e me abraçares no frio da madrugada. 
Pelos beijos frenéticos, e por desejares a passagem de ano comigo. 
Por quereres sempre o melhor para mim, por te preocupares. 
És o melhor do mundo, bêbado ou não, és lindo, com ciumes ou não, és meu. Sou tão tua foda-se! FODA-SE. 
Amo que ames e que seja a mim que ainda me queiras na tua cama. Que seja a mim que ainda esperes por mais uma e outra vez, que seja pelo meu corpo que ainda tenhas fome ou eu pelo teu. Nús ou vestidos. Mas nús.
Foda-se. Porque com um foda-se é sempre mais intenso. 

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